Bastet, deusa egípcia
BASTET, DEUSA EGÍPCIA
Os gregos e os romanos reconheceram o valor do gato como caçador de camundongos e isto foi o início de sua expansão pelo mundo...
Na Europa o gato se desenvolveu com as conquistas romanas.Ele foi admirado por sua beleza e personalidade independente, e ao mesmo tempo doce e afável.
Foi apreciado ainda mais no século XI quando o rato negro invadiu a Europa, gato e rato travaram uma batalha sem piedade.
No século XIII desenvolveram-se as superstições e o gato passou de criatura adorada a infernal, associada aos cultos pagãos e à feitiçaria.
A igreja lhe virou as costas e, durante mais de quatro séculos, o gato foi sacrificado, enforcado ou torturado como herege.
Sem o gato para combatê-lo, o rato se desenvolveu e propagou a peste em todas as cidades.
Foi necessário esperar até o século XVIII para novamente ouvir cantar os louvores da beleza do gato.
Ele está novamente em perfeito acordo com o espírito dos tempos; os poetas, pintores e escritores prestam homenagem à sua graça e à beleza de seus corpos.
Balzac, Chateubriand, Victor Hugo e Baudelaire consagram longas passagens ao Gato e a seus gatos.
“Venha meu belo gato, sobre meu coração amoroso.
Contenha as garras da tua pata,
E deixe-me absorver em teus belos olhos
Mesclas de metal e ágata...”
Charles Baudelaire “AS FLORES DO MAL”
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